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Retomada, acima da média das chuvas em dezembro, faz cenário de energia mudar a operação e preços no Mercado.

Depois de um ano com meses consecutivos de baixas chuvas registradas em todo o histórico, novembro e dezembro vieram com chuvas acima da média (de forma até surpreendente para o Mercado), e provoca volatilidade no cenário de preços.


O período úmido iniciou somente em outubro, entretanto apresentou consistência nas chuvas de novembro e dezembro.


Diante dos piores índices de chuva, em consecutivos meses no ano de 2024, e o atraso das chuvas em outubro, novembro e dezembro retomaram as médias de água com forte recuperação dos reservatórios e queda nos preços para 2025.


No armazenamento, em 2025 o volume no SIN deve ficar em 65%, indo a 76% em fevereiro de 2025. O maior volume calculado é de 91% em maio e junho. Nos cenários de sensibilidade apresentados há variações que apontam volume ao fim do ano em 61% e chegando a 73% no primeiro mês de 2026. No entanto, todos esses cenários são previsões que podem mudar ao longo do período úmido.


Aliando a isso e com previsões da Nottus, a geração eólica tende a ser favorecida por bons ventos na região da costa do Nordeste, com menos chuvas no período.

Já a geração solar pode ser impactada pelo maior volume de chuvas em todo o país, que aumenta a nebulosidade e prejudica a incidência de radiação solar. Para a consultoria, há possibilidade de um cenário que o maior impacto deve ser sentido nas usinas solares de geração distribuída, que estão mais pulverizadas.


Na região do norte de Minas Gerais e no Nordeste, onde há grande concentração de usinas solares para geração centralizada, a variação da luminosidade não deve ser tão grande. (Fonte: CanalEnergia)


Formação de La Niña


Mas apesar de um cenário otimista até o momento, a mesma consultoria, identificou indícios de resfriamento das águas do Oceano Pacífico, o que pode desencadear o fenômeno La Niña.


Há mais de 72% de probabilidade de ocorrência do fenômeno para o trimestre dezembro, janeiro e fevereiro, e probabilidade acima de 51% no trimestre seguinte.

Tal fenômeno é conhecido por reduzir as chuvas no Sudeste, o que tende a deixar o mapa mais seco e estressar os preços para 2026.


Caso o fenômeno se confirme, sua intensidade deve ser baixa e curta duração, mas já está sendo o suficiente para elevar os preços para o segundo semestre de 2025 e 2026.  “Tudo leva a crer que já no decorrer do outono quem estará de volta é a neutralidade climática”, avalia a sócia-executiva e meteorologista da Nottus Desirée Brandt.


Mas cabe frisar que, mesmo em baixa intensidade, o fenômeno reduz a precipitação de chuvas no Sudeste, colocando uma maior volatilidade nos preços de 2026 em diante.


Com o cenário de La Niña, o ONS revisou algumas projeções conforme a média de longo termo abaixo:



Subsídios pressionam tarifa de energia e devem passar de R$ 40 bi pela 1ª vez em 2025


O volume anual de subsídios destinados ao setor elétrico, que são rateados nas contas de luz de todos os consumidores brasileiros e têm pressionado cada vez mais as tarifas de energia, deve ultrapassar pela primeira vez o patamar simbólico de R$ 40 bilhões.


O valor consta do orçamento preliminar que a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) vai propor nesta terça-feira (10) para a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para o ano de 2025.  


A CDE reúne, em uma única conta, as subvenções do setor: tarifa social para consumidores de baixa renda, recursos para a universalização dos serviços no âmbito do Programa Luz para Todos, benefícios para a agricultura irrigada, incentivos à geração de energia por fontes renováveis (eólica e solar).


O pagamento da CDE é feito nas tarifas de energia de todos os consumidores brasileiros — sejam residenciais, industriais ou do comércio. Dados da Aneel apontam que o volume de subsídios saltou de R$ 16,2 bilhões em 2019 para R$ 37,1 bilhões em 2024. Agora, esse montante subirá mais um degrau.  Um dos principais motivos para a alta contínua e acelerada da CDE é o valor das subvenções para fontes renováveis e geração distribuída.


Os incentivos para parques eólicos e solares eram considerados justificados quando essas duas tecnologias eram incipientes, mas muitos especialistas no setor elétrico argumentam que hoje não existe mais nenhuma necessidade de manter os estímulos.


 
 
 

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